Empresário brasileiro quer levar os funcionários para Portugal e contratar mais dez

Na mesma velocidade que o número de profissionais disponíveis diminui em Portugal empresas brasileiras se expandem no país europeu.

A mais recente empresa a se aventurar é a Edesoft, ela cria soluções digitais. O presidente diz que pretende fazer um rodízio, que vai cumprir, e segundo ele, oito funcionários passarão um período no Brasil e outro em Portugal.

— No início da nossa jornada, importaremos oito profissionais, entre comercial, programadores, analistas de testes e um gestor — disse ele, que afirmou que alugou um apartamento de três quartos para a equipe:

— Tenho feito um rodízio entre eles, de acordo com a necessidade. Porém, são pessoas que querem ir embora e ficar em Portugal.

O empreendedor planeja ainda contratar mais dez funcionários. O objetivo principal dele é diminuir a falta de mão de obra que acomete Portugal e para isso pretende formar novos profissionais, “uma tradição da empresa”, afirma Edesio.

— O nosso objetivo é pegar mão de obra sem qualificação, e que não teria chances no mercado de tecnologia, e dar treinamento e formação (…) até qualificarmos como desenvolvedor, analista de testes e “service desk” — explicou.

A empresa que tem sede em São Paulo e uma filial em Lisboa, que está em fase de abertura no Spaces, um espaço para trabalho que fica na famosa praça Marquês de Pombal, a empresa também terá outra filial em Évora, região de Alentejo.

Évora é um interior de Portugal e que vem sofrendo um esvaziamento populacional nos últimos tempos.

O objetivo da empresa pelo país Europeu é concorrer aos fundos de financiamento disponíveis no programa Portugal 2030:

— A ideia é contratar dez pessoas sem qualificação e iniciar o modelo piloto de formação. Iremos aplicar para o Portugal 2030 por fazer sentido para a empresa o desenvolvimento nas regiões de baixa densidade demográfica.

A sede do dono da Edesoft é grande, mas a buracracia que vem encontrando para entrar no país não é de agora. Porém, Edesio diz que tudo estar definido para acontecer em 30 dias.

— Um exemplo: para o nome “Razão Social” da empresa, Portugal tem um ranking por pontos. Eu já mandei uns nove e todos foram reprovados. O fluxo não é simples. A jornada de abertura, com jurídico, registro de marca, sites e etc… dá quase um livro — disse.

Porém, segundo ele, o esforço para se adequar à burocracia poderá render bons negócios em breve. A empresa negocia com cinco clientes europeus.

— Como a minha curva de vendas, em média, leva seis meses, é uma plantação. Porém, se entra um projeto de médio ou grande grande, (a operação) pode se pagar muito rápido — declarou.

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