Imigrantes receberão 522,5 euros em Portugal para atuar no turismo, entenda

Escolas do Turismo de Portugal vão dar formação a imigrantes que queiram trabalhar no setor, num programa que arranca em janeiro. Formandos receberão bolsa mensal de 522,5 euros e apoio à deslocação. A informação é do Eco. Confira abaixo detalhes:

Formação para Imigrantes no Turismo: Um Passo para Impulsionar a Economia em 2024

O setor do turismo em Portugal, reconhecido como um dos pilares da economia, enfrenta uma grande escassez de mão-de-obra. Em resposta a essa necessidade, o Governo anunciou um programa inovador de formação para imigrantes, que começará em janeiro de 2024. A iniciativa promete integrar cerca de mil trabalhadores e contribuir para acelerar a economia nacional.


Uma Solução para a Escassez no Turismo

Entre as 60 medidas criadas pelo Governo para impulsionar a economia, o programa de formação e integração de migrantes e refugiados no setor turístico destaca-se como uma resposta concreta às 40 mil vagas não preenchidas em áreas como hotelaria e restauração. Com um orçamento de 2,5 milhões de euros, financiado pelo Turismo de Portugal, o programa visa não apenas preencher lacunas, mas também garantir uma integração eficiente e duradoura dos imigrantes no mercado de trabalho português.


Detalhes do Programa de Formação

O programa será conduzido pelas escolas do Turismo de Portugal, com um modelo abrangente de aprendizado. A formação terá:

  • Duração de três meses, seguidos de um estágio de um mês.
  • Conteúdo técnico e prático, incluindo conhecimentos de línguas e formação sociocultural.
  • Bolsa mensal de 522,50 euros, correspondente ao Indexante dos Apoios Sociais (IAS), e auxílio para deslocações.

A inscrição será feita através da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), que fará a ponte entre os interessados e o Turismo de Portugal. Já a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) identificará empresas dispostas a oferecer estágios remunerados, cujos custos serão assumidos pelas próprias empresas.


Impacto para os Imigrantes e para o Setor

Apesar de representar um “bom começo”, como destacou Ana Jacinto, secretária-geral da AHRESP, os mil imigrantes atendidos ainda não são suficientes para suprir a grande demanda. Contudo, a iniciativa é vista como um passo significativo para mitigar os efeitos da falta de mão-de-obra, que se agravou desde a pandemia.

Além disso, a barreira linguística e a falta de formação específica são desafios que o programa busca resolver, capacitando os participantes para se adaptarem às exigências do mercado e oferecerem um serviço de qualidade.


Oportunidade para Empresas e Trabalhadores

Com o turismo em crescimento e a necessidade de profissionais especializados, o programa promete ser uma oportunidade para trabalhadores imigrantes obterem formação de qualidade, estágios remunerados e, possivelmente, emprego efetivo. Para as empresas, é uma chance de contar com profissionais qualificados e dispostos a integrar o setor.


Inscrições e Próximos Passos

Os imigrantes interessados devem sinalizar sua disponibilidade junto à AIMA, que se encarregará de encaminhar as candidaturas. As empresas do setor, por sua vez, podem entrar em contato com a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) para participar da iniciativa.

Se está em busca de mais informações sobre empregos e programas de formação, acompanhe as novidades no Guia de Emprego Portugal. Não perca a chance de participar dessa transformação no mercado de trabalho!

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